quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Para sentir-me preenchido tenho que ser estável.

Para ser estável é necessário equilíbrio.

O equilíbrio entre :

Ser alegre, e não inconveniente.

Ser sincero, e não machucar.

Ser firme nas idéias, e não arrogante.

Ser humilde, e não submisso.

Ser rápido, e não impreciso.

Ser contente, e não complacente

Ser despreocupado, e não descuidado.

Ser amoroso, e não apegado

Ser pacífico, e não passivo

Ser disciplinado, e não rígido.

Ser flexível, e não frouxo.

Ser comunicativo, e não exagerado.

Ser obediente e não cego.

Ser doce, e não melado.

Ser moldável, e não tolo.

Ser introspectivo, e não enclausurado.

Ser determinado, e não teimoso.

Ser corajoso , e não agressivo.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Aplicativo: Monumentos Históricos

Justificativa

Trabalhar a informática nas escolas públicas e privadas é de suma importância nos dias de hoje, pois as informações estão cada vez mais ágeis. Nesse sentido, a escola precisa criar estratégias para garantir aos alunos não só conhecimentos, mas o desenvolvimento de habilidades.
Dessa forma, conhecer a história do lugar onde moramos é de suma importância para a valorização de nossa cultura e tradições. Possibilitando aos alunos da 4ª série do Ensino Fundamental, o conhecimento da história amapaense através da informática, que se dá por meio de aplicativos, isso favorece ao educando o desenvolvimento de elementos indispensáveis na formação educacional como: o interesse, a curiosidade, a participação e o incentivo a pesquisa.
Objetivo
Apresentar para o aluno a importância de conhecer e valorizar a história local, dando ênfase a Fortaleza de São José de Macapá e ao Monumento Marco Zero do Equador.
Público alvo
Aplicativo destinado aos alunos de 4ª série do Ensino Fundamental.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Paulo Freire um exemplo de motivação para muitos educadores

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários a prática educativa. 21. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

Sarah Lisboa dos Santos
(Acadêmica do 6º Semestre do Curso de Licenciatura em Pedagogia pela Universidade do Estado do Amapá - UEAP)

Paulo Freire nasceu em Recife Estado de Pernambuco, no dia 19 de setembro de 1921. A linguagem foi uma das motivações que levou Freire a ingressar no campo pedagógico. Freire participou do Movimento de Cultura Popular (MCP) do Recife; do Serviço de Extensão Cultural da Universidade do Recife, sendo um dos seus fundadores. Atribuindo a ele grande relevância, ao trabalho realizado em Angicos, no Rio Grande do Norte, em 1962, dando início as primeiras experiências de alfabetização em massa através do Método Freireano. No ano de 1963, Freire foi convidado para trabalhar em Brasília para coordenar, o Ministério da educação, na criação do Programa Nacional de Educação.
Com início da ditadura militar no Brasil todos os trabalhos de mobilização social foram impedidos de circular livremente, acorrentando o conhecimento a censura. Freire foi acusado de ferir a ordem social ao utilizar suas campanhas de alfabetização a favor dos mais humildes, Paulo Freire foi preso e exilado. Morou por quase quinze anos em países como Chile, Bolívia, Suíça, Estados Unidos, Tanzânia e Guiné-Bissau. Participou de consultorias educacionais e desenvolveu programas de alfabetização.
Com a lei da anistia em meados dos anos 80 Paulo Freire retornou ao Brasil e assumiu cargos de docência universitária na PUC – SP e na Unicamp. No período correspondente 1989 a 1991, ingressou no PT (Partido dos Trabalhadores) a convite da prefeita Luiza Erundina, trabalhou como secretário da Educação da Prefeitura de São Paulo. Freire faleceu em maio de 1997, na cidade de São Paulo, vítima de um infarto.
Paulo freire é autor de uma extensa obra traduzida em diversas línguas. Dentre os livros mais conhecidos estão: Educação como Prática da Liberdade e a Pedagogia do Oprimido, Professora sim tia não, Reencontro com a pedagogia do Oprimido, Pedagogia da Autonomia dentre outros.
O panorama político-cultural que Paulo Freire construiu suas obras também formou outros intelectuais como o antropólogo Darcy Ribeiro amigo.
O livro Pedagogia da Autonomia tem como autoria o professor Paulo Freire, sendo esta a sua última obra publicada em vida. O livro apresenta propostas de práticas pedagógicas necessárias à formação docente, alternativas que podem construir a autonomia dos alunos, respeitando seus hábitos culturais e seus conhecimentos enciclopedistas baseadas em preceitos empíricos.
A obra organiza experiências e métodos, que dão valor a curiosidade dos discentes e docentes, aparentemente condenados ao rigor da ética voltada a interesses globalizados, que deixa o processo de socialização cada vez mais excludente.
A temática central orienta a prática pedagógica de muitos profissionais da educação. Paulo Freire afirma que muito mais do que simplesmente ensinar o educando no desenvolvimento das destrezas e habilidades é preciso atentar para a necessidade da formação ética dos professores, conscientizando-os sobre a importância de motivar os educandos a uma reflexão crítica da sua realidade circundante.
No primeiro capitulo “não existe docência sem discência”, Paulo Freire evidencia que o professor dever ser um eterno aprendiz, de modo, é fundamental para o professor está aberto a novas aprendizagens principalmente as que envolvem a realidade de seus educandos, mas para que isso ocorra é preciso que se tenha uma metodologia e planejamento rigoroso e ao mesmo tempo flexível, o professor necessita ter em mente a consciência de seu papel como educador.

Num momento de aviamento e de desvalorização do trabalho do professor em todos os níveis, a pedagogia da autonomia nos apresenta elementos constitutivos da compreensão da prática docente enquanto dimensão social da formação humana (FREIRE, 1996, p.11).

É imprescindível que o professor esteja preparado o seu plano de aula é exemplo disso, pesquisar, os assuntos que vai ministrar, e fazer também que os alunos busquem e desenvolvam a área da pesquisa, para que estes se tornem sujeitos autônomos do seu próprio pensamento, e não fiquem somente na educação bancaria, na qual o conhecimento é repassado sem comprometimento educacional.
O professor deve sempre procurar ter coerência e bom senso durante sua prática docente, sem discriminar idéias novas; Paulo Freire sugere que o educador deve sempre fazer uma crítica a sua prática para ver se a metodologia empregada na sala de aula está sendo eficaz, ensinar exige reconhecer a identidade cultural de cada aluno independente de classe social, raça, gênero ou religião. “Saber que devo respeito à autonomia e à identidade do educando exige de mim uma prática em tudo coerente com este saber” (FREIRE, 1996, p.61).
“Ensinar não é transferir conhecimento”, neste capitulo Paulo Freire defende o ideal de que o professor não deve transferir o seu conhecimento como dono de verdades absolutas e inquestionáveis, mas sim ajudar esse educando a desenvolver seu pensamento critica para ele o conhecimento é inacabado, pois o sujeito que está sempre em busca de novos conhecimentos, por isso o conhecimento está sempre inacabado Freire ressalta que o professor deve ter consciência que o ser humano é um ser condicionado, preso a uma história, uma cultura e ao tempo, por isso pode se disser que o pensamento, vai sendo desenvolvido ao longo do tempo e da história, assim como os discentes que também estão presos a suas realidades, é necessário que eles reflitam sobre sua própria existência; Paulo Freire proferiu que deve se respeitar o tempo do educando, pois cada um tem o seu tempo de aprendizagem, e cada um tem o seu momento e hora certa para aprender.
Paulo Freire afirma no capitulo “Ensinar é uma especificidade humana”, que uma boa qualificação profissional, deve está entrelaçada na convicção das ações que o professor pode desencadear para melhor desenvolver a aprendizagem. Proporcionando ao educando a superação da ignorância, mas antes o educador deve superar a sua própria ignorância em relação ao mundo. O professor diariamente deve aprender com os estudantes, e deve está sempre aberto para novos questionamentos, lembrando que a educação é uma forma de intervenção no mundo. Paulo Freire argumenta que ensinar exige uma tomada de consciência. O desrespeito à leitura de mundo do educando revela o gosto elitista, portanto antidemocrático, do educador que desta forma, não escutando o educando, com ele não fala. Nele deposita seus conhecimentos (FREIRE, 1996, p.101). E chama atenção do leitor, lembrando que ensinar exige disponibilidade do educador e do ser educado neste sentido o dialogo é a melhor ferramenta para o professor.
O livro pedagogia da autonomia fundamenta a docência, desde a sua primeira publicação vem auxiliando os profissionais da área educacional, a fim de contribuir positivamente para práxis docente. A obra retrata saberes essenciais as especificidades humanas, que intervém culturalmente e socialmente na realidade de alunos e professores.
Freire atenta para o poder de intervenção que a escola exerce na sociedade capitalista, pois a mesma tem a função de construir e reconstruir conhecimentos, tal compromisso agrega habilidades importantíssimas para o desenvolvimento da educação.
A pedagogia Freriana não é apenas um método de alfabetização em massa, vai muito, além, ensina o aluno a conhecer e transformar a realidade a sua volta levando-os a descobrir o poder e a historia por meio da educação.

Referências

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à pratica educativa. São Paulo. Paz e Terra, 1996.

Revista Nova Escola nº19, p.110; julho de 2008.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

ENQUETE

Oi!!
O título do meu blog é provisório,por esse motivo resolvir pedir ajuda aos meus nobres visitantes,para que possam me auxiliar nesta tarefa.
Desde já agradeço.

Uma Breve Abordagem Histórica do Planejamento Educacional Brasileiro

A partir da década de 60 o planejamento educacional tornou-se obrigatório nas escolas brasileiras até então o único modelo que se tinha era o que não se relacionava com vivência da escola, esse modelo autoritário não se adequava às necessidades diversas que a escola precisava. Paralelamente instituiu-se a figura do supervisor escolar que entre suas tarefas adquiriu mais uma a elaboração de planos por parte dos professores, como não havia capacitação para desenvolver o planejamento educacional formou-se um quadrinho que todo professor conhece ou já ouviu falar. É claro que tal modelo estabelecido não permite a veracidade do planejamento,contudo esse modelo direcionou a seguinte pergunta como fazer e o que fazer? Omitindo completamente a possibilidade de reflexão o que fazer e sobre para que fazer. Desse modo, esse quadro utilizado na década de 60 para se fazer um planejamento escolar foi ao longo do tempo perdendo o respeito, não havendo sentido em preenchê-lo, isso levou muitas escolas a limitarem o plano de aula à uma lista de conteúdos, não necessários aos alunos. Atendendo somente a burocracia estabelecida pelo sistema vigente na época .

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Boas vindas.

Olá!!!

Este e o meu novo blog, por motivos que desconheço não é mais possível acessar a Pedagogia Brasileira-ap.Prometo que o Educar será tão bom quanto o blog antigo,pois este terá mais informações refente à educação,ao curso de Pedagogia, a própria UEAP.